pelas inquietações virtuais provocadas.
Soneto XLIV
Escrito por Pablo Neruda,
traduzido do Espanhol por Maria Teresa Almeida Pina.
Saberás que te amo e que não te amo,
Posto que de dois modos é a vida.
A palavra é uma asa do silêncio,
O fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
Para recomeçar o infinito
E para não deixar de amar-te nunca:
Por isso não te amo todavia.
Te amo e não te amo como se tivesse
Em minhas mãos as chaves da fortuna
E um incerto destino desditoso.
Meu amor tem duas vidas
Para amar-te
Por isso, te amo quando não te amo
E te amo quando te amo.
Nossa, que lindo.
ResponderExcluirObrigada por me proporcionar esta leitura.
Tenha uma boa semana.*-*
Beijo, beijo :*