Fiódor Dostoiévski,
em seu livro Noites brancas.
- Sabe por que estou eu tão contente? - perguntou-me ela - e me sinto tão satisfeita em vê-lo? Por que estou tão carinhosa com você?
- Diga - perguntei eu, e o meu coração batia...
- Pois eu lhe tenho toda esta amizade porque você não se apaixonou por mim. Outro, no seu lugar, teria começado por me importunar e aborrecer, teria suspirado e fingido que estava doente. Mas você foi tão franco e tão simples!
E apertou-me a mão com tanta força que por pouco eu não gritava. E riu outra vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que eu te falo nunca é o que te falo e sim outra coisa. (Clarice Lispector)